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Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025
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Polícia

Padrasto que matou enteada de 5 anos em Itapetininga é transferido para a Penitenciária de Tremembé

Rodrigo Ribeiro Machado confessou o crime e já possuía histórico de estupro, roubo e ameaça; mãe da vítima segue presa em Votorantim

Carla Momberg
Por Carla Momberg
Padrasto que matou enteada de 5 anos em Itapetininga é transferido para a Penitenciária de Tremembé
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O padrasto que confessou ter matado a enteada de cinco anos e enterrado o corpo no quintal de casa em Itapetininga (SP) foi transferido para a Penitenciária de Tremembé. Rodrigo Ribeiro Machado foi preso em 14 de outubro, após a Polícia Civil encontrar o corpo de Maria Clara Aguirre Lisboa enterrado no quintal da residência onde ele morava com a mãe da criança, no Jardim São Camilo.

 

A mãe da menina, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, continua presa na Penitenciária de Votorantim. Ambos devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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Segundo a Polícia Civil, Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos, já tinha passagens por estupro, roubo, ameaça e porte de arma. Entre as ocorrências registradas neste ano, consta uma denúncia de ameaça e vias de fato contra a própria enteada, em janeiro, enquadrada na Lei Maria da Penha por se tratar de violência doméstica.

 

De acordo com a perícia, o corpo de Maria Clara foi encontrado no dia 14 de outubro, mas estava enterrado havia cerca de 20 dias, indicando que o crime ocorreu no fim de setembro. O casal teria ocultado o corpo dois dias depois do assassinato.

 

A avó paterna procurou o Conselho Tutelar no início de outubro para denunciar o desaparecimento da neta. O órgão informou que já acompanhava o caso desde um episódio anterior de ameaça feito pelo padrasto, e que havia tentado contato com a mãe diversas vezes, sem sucesso.

 

No dia 8 de outubro, após receber denúncia sobre a possível morte da criança, o Conselho registrou o boletim de ocorrência. Seis dias depois, a polícia encontrou o corpo da menina em uma cova rasa, já em avançado estado de decomposição, com sinais de lesões provocadas por instrumento contundente.

 

Durante o interrogatório, Rodrigo e Luiza confessaram o crime e admitiram ter concretado o local do enterro para esconder o corpo.

 

O delegado Franco Augusto, responsável pela investigação, afirmou que a menina sofria agressões frequentes e era vítima de tortura psicológica e física. Segundo ele, o padrasto usava a criança para pressionar e ameaçar a mãe.

 

No dia 15 de outubro, veio à tona um áudio enviado pelo padrasto ao pai da criança, no qual ele dizia que Maria Clara estava morta e que, por isso, o vínculo entre o homem e a mãe da menina chegaria ao fim. A gravação teria sido enviada cerca de duas semanas antes da descoberta do corpo.

 

Maria Clara foi sepultada no Cemitério Colina da Paz, em Itapetininga, sem velório devido ao estado do corpo. Apenas familiares do pai biológico acompanharam o enterro.

FONTE/CRÉDITOS: infs:G1
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Carla Momberg é redatora e designer do Jornal CNet.

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