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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2025
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Interior de SP

Mais de 70 pessoas passam mal após comerem cachorro-quente em festa de igreja em Itu

Crianças e adultos apresentaram sintomas de intoxicação alimentar; amostras de alimentos serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz

Carla Momberg
Por Carla Momberg
Mais de 70 pessoas passam mal após comerem cachorro-quente em festa de igreja em Itu
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Mais de 60 crianças e 18 adultos passaram mal após comerem cachorro-quente durante uma festa promovida por uma igreja evangélica em Itu (SP), no domingo (12). O evento, realizado em comemoração ao Dia das Crianças, ocorreu na região do Pirapitingui.

 

Segundo a Prefeitura de Itu, as vítimas — entre 7 meses e 14 anos — apresentaram sintomas como dor abdominal, vômito e diarreia. Todas foram encaminhadas ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), onde receberam hidratação com soro, analgésicos e antieméticos.

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Uma equipe com cerca de 30 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos e funcionários da limpeza foi mobilizada a partir das 18h, quando os primeiros pacientes chegaram. Uma ala que normalmente não funciona aos domingos foi aberta para agilizar o atendimento.

 

Em nota, a prefeitura informou que o evento era particular, mas contou com o apoio da Secretaria de Saúde, que adotou todas as medidas de acompanhamento dos casos. O órgão registrou 78 atendimentos, a maioria de crianças, e afirmou que todas as vítimas receberam alta médica.

 

A Vigilância Sanitária recolheu fichas dos pacientes e amostras dos alimentos consumidos, que serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para análise laboratorial.

 

A Igreja Universal do Reino de Deus, responsável pela festa, lamentou o ocorrido e declarou que o evento faz parte de um programa social que oferece brinquedos, cestas básicas e alimentação a crianças e famílias em situação de vulnerabilidade.

 

“Nunca tivemos qualquer situação semelhante, tanto que nos causou surpresa sabermos dessa ocorrência. (…) A Igreja lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com quem teve o mal-estar”, diz a nota.

 

A instituição afirmou ainda que as salsichas usadas nos hot-dogs foram doadas por voluntários, adquiridas em mercados e dentro do prazo de validade. Até a última atualização, nenhum paciente precisou ser internado, mas atendimentos continuavam sendo realizados no pronto atendimento da Vila Martins.

FONTE/CRÉDITOS: infs:G1
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Carla Momberg é redatora e designer do Jornal CNet.

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