Além de transmitir dengue, zika e chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também representa um risco para os pets. Ele pode ser o vetor da dirofilariose, doença causada pelo verme Dirofilaria immitis, que atinge o coração e os pulmões dos animais.
A veterinária Yasmin Harumi Corrêa, de 29 anos, explica que a enfermidade é conhecida como “verme do coração” porque as larvas do parasita circulam pela corrente sanguínea, podendo comprometer órgãos vitais. A transmissão ocorre exclusivamente pela picada de mosquitos infectados, não havendo contágio direto entre os animais.
A melhor forma de prevenção é o uso de antiparasitários, proteção contra mosquitos e acompanhamento veterinário regular. Os sintomas variam entre tosse, fadiga e alterações nos batimentos cardíacos, mas alguns animais podem ser assintomáticos, dependendo da fase da infecção.
A veterinária alerta que a doença é mais frequente em cães do que em gatos, e o sucesso do tratamento depende do estágio da contaminação. Por isso, é essencial que os tutores procurem avaliação profissional ao menor sinal de alerta.
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