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Domingo, 27 de Abril de 2025
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Polícia

PF Desarticula Rede de Tráfico Internacional que Escondia Cocaína em Cargas de Frango

Operação cumpre mandados em três estados e investiga grupo que movimentou R$ 450 milhões ao utilizar empresas de logística para enviar drogas ao exterior.

Carla Momberg
Por Carla Momberg
PF Desarticula Rede de Tráfico Internacional que Escondia Cocaína em Cargas de Frango
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A Polícia Federal cumpriu, na quinta-feira (20), 14 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão contra um grupo criminoso investigado por ocultar cocaína em cargas de alimentos congelados exportadas por portos de Santa Catarina. A operação ocorreu em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

 

As investigações tiveram início em dezembro de 2022, após a apreensão de três carregamentos de cocaína na Líbia, Libéria e Serra Leoa. A droga estava escondida em remessas de frango congelado exportadas do porto de Itapoá (SC). De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a estrutura de empresas de logística para esconder o entorpecente e facilitar o envio para o exterior.

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A organização contava com trabalhadores da área de logística e exportação de alimentos congelados, que tinham acesso a informações privilegiadas sobre embarques e contêineres. Além disso, o grupo cooptava funcionários de outras empresas para expandir o esquema para outros portos, como o de Paranaguá (PR). O financiamento das atividades ilegais era feito por meio de empresas de fachada, com uma movimentação estimada em R$ 450 milhões entre 2022 e 2024.

 

A Justiça Federal autorizou o sequestro de veículos, seis imóveis e o bloqueio de contas bancárias de 17 pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema. Até o momento, não há um balanço oficial dos bens apreendidos.

 

As empresas exportadoras e importadoras envolvidas nos embarques desconheciam a contaminação das cargas, segundo a PF. O caso chegou a resultar na prisão de dois representantes de uma importadora da Líbia, que enfrentavam o risco de prisão perpétua por tráfico internacional. Eles foram libertos após a Polícia Federal esclarecer a situação à Justiça do país.

 

Os investigados poderão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, financiamento ao tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que variam de 3 a 20 anos de reclusão.

FONTE/CRÉDITOS: infs:G1
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Carla Momberg é redatora e designer do Jornal CNet.

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