Pais de alunos dos Centros de Educação Complementar (CECs) em Itapetininga (SP) estão organizando um abaixo-assinado contra o fechamento das unidades, anunciado recentemente pela prefeitura. O projeto, que funcionava como apoio para famílias sem opções de cuidado para os filhos, será descontinuado, gerando apreensão entre os responsáveis.
Cristian Miliano, pai de uma das crianças, relatou o impacto da decisão. “Recebemos a notícia pelos funcionários do CEC, dizendo que o projeto não continuaria mais. Foi um choque.” Kesley de Arruda, técnica de enfermagem e mãe de um menino de oito anos que frequenta o CEC, também demonstrou indignação: “Contávamos com o projeto desde que nos mudamos para cá. Ele ajudava no desenvolvimento do meu filho, e fomos surpreendidos com o anúncio de fechamento.”
Readequação das unidades
De acordo com o secretário de Educação, Roberto Gonçalves Neves, a decisão foi tomada devido à baixa adesão de matrículas no ano passado. O plano é transformar três unidades do CEC em creches e os outros dois centros, localizados na Vila Rio Branco e Vila Sônia, em blocos de apoio a escolas de período integral.
Neves afirmou que os serviços reestruturados estarão em funcionamento até março de 2025. Ele orientou os pais a transferirem seus filhos para escolas de tempo integral ou outros projetos municipais, garantindo a vaga e o transporte escolar.
Apesar da justificativa, as famílias continuam protestando, alegando que o fechamento dos CECs compromete o bem-estar das crianças e dificulta a rotina dos pais.
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